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A Serra do Cipó, reconhecida pelo paisagista Burle Marx como o "Jardim do Brasil", é mais do que um destino de natureza; é o coração da Cordilheira do Espinhaço—a única cordilheira do país. Localizada a apenas 60 km do Aeroporto Internacional de Confins (CNF) e a pouco mais de 100 km de Belo Horizonte, a região agora apresenta seu projeto de turismo estruturado: as Rotas do Cipó.
O projeto consiste em 30 experiências de EcoAventura e serviços turísticos, localizadas primariamente em Jaboticatubas e Santana do Riacho, portais de entrada da região turística.
As Rotas do Cipó foram criadas para que os visitantes desfrutem deste território especial com segurança, conforto e respeito.
Mais do que contemplar a paisagem, as experiências convidam a viver a natureza com propósito, garantindo uma Natureza com significado, conexão local e segurança.
Os condutores e anfitriões locais são essenciais, pois eles desvendam as "histórias por trás das paisagens" e transformam cada trilha em uma experiência autêntica e transformadora. Ao contratá-los, o turista contribui diretamente para a geração de renda local e se conecta de forma mais respeitosa com o ambiente
A Serra do Cipó é um mosaico de diversidade, fruto do encontro peculiar entre Cerrado e Mata Atlântica em altas altitudes e terrenos rochosos. Esta riqueza valeu o reconhecimento da UNESCO como Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço
Para conhecer a Serra do Cipó de verdade, é preciso mergulhar nos seus campos rupestres. Este ecossistema é um dos mais antigos e raros do planeta.
• A região abriga aproximadamente 5.700 espécies de plantas catalogadas, das quais impressionantes 40% não ocorrem em nenhum outro lugar do mundo.
• Embora ocupe menos de 1% do território brasileiro, a área contém cerca de 15% da diversidade da flora do país, atraindo estudiosos do Brasil e do mundo.
• A paisagem é grandiosa, com rios de águas cristalinas, cachoeiras imponentes e paredões rochosos
A Rota Jardim foca em contar as histórias da biodiversidade local, estimulando um olhar cuidadoso e de contemplação.
• Santuário das Vellozias Gigantes: O Caminhos de um naturalista leva o visitante a um mergulho em uma história de 2 bilhões de anos, contando a história das Vellozia gigantea (canela-de-ema-gigante), com indivíduos de até 800 anos.
• Jardim das Alturas: Esta experiência inclui um passeio de barco/canoa, trilha guiada entre plantas raras e pinturas rupestres com mais de 10 mil anos.
• Passarinhada Contemplativa: Vivência leve na Lapinha da Serra, unindo observação de aves (mais de 380 espécies, incluindo raras e endêmicas) e educação ambiental.
A Rota Fôlego é para quem busca vivenciar a natureza com adrenalina, abrangendo escalar, remar, pedalar e até saltar de paraquedas, sempre com segurança e acompanhamento.
Escalada em Rocha: O Batismo de Escalada no Morro da Pedreira oferece a oportunidade de escalar o maior pico do esporte no Brasil.
Caminho das 5 Cachoeiras: O Rio abaixo: caminho das 5 cachoeiras no ParNa Cipó acompanha os caminhos do Rio Congonhas, oferecendo opções de banho e mirantes, podendo visitar até 5 cachoeiras.
Mergulho no Céu: O Mergulho no céu do Cipó: Voo Duplo de Paraquedismo proporciona 30 segundos de queda livre e 5-7 minutos de flutuação para curtir o Cipó por outro ângulo.
TransEspinhaço: Uma travessia desafiadora de 42 km e 3 dias que testa limites e recompensa com paisagens épicas e pinturas rupestres milenares
A Rota Origens revela o passado, conectando-o ao presente. Nela, o turista descobre a história de povos originários, indígenas, descendentes de nações africanas, bandeirantes e tropeiros, e como eles se relacionavam com a serra.
Sítio Arqueológico Lapa da Sucupira: O Passeio Guiado permite a visita a um paredão com pinturas rupestres com até 12 mil anos, que retratam figuras humanas e cenas de caça dos primeiros habitantes da região.
Astroturismo Cultural: O Céu Tupi-guarani é uma experiência imersiva no Observatório Seichú—o primeiro observatório de astronomia cultural do Brasil—onde ciência, história e natureza se conectam nas áreas de altitude da Serra do Espinhaço.
Remédios Naturais: Na Cachoeira do Bené nativa, o visitante aprende sobre plantas medicinais e a sabedoria dos antigos moradores do Cerrado
Quando Visitar: O Cipó é encantador o ano todo. A seca (abril a setembro) é ideal para trilhas longas, escalada, céu límpido para observação de estrelas e cachoeiras cristalinas. O período das chuvas (outubro a março) traz cachoeiras volumosas, campos floridos e é bom para experiências culturais e caminhadas mais curtas.
Como Chegar: De avião, o acesso é rápido a 60 km do CNF pela MG 010. De carro, a viagem de Belo Horizonte leva cerca de 2h, passando pela Estrada Cênica da Cordilheira do Espinhaço.
Importante: O sinal de celular nem sempre funciona nas áreas rurais. Leve dinheiro em espécie, pois pagamentos por cartão ou Pix podem não funcionar, embora a hospitalidade mineira costume encontrar uma solução. Também é crucial trazer sua garrafa reutilizável para ajudar na redução do lixo